"Uma mascara só encobre um rosto até que alguém aventure-se a arrancá-la."

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Uma (efêmera) história de amor.

Olá a todos!
Hoje vou escrever um post imenso, falando sobre M., a garota da postagem anterior e, particularmente, uma das pessoas mais fascinantes que já conheci!
O primiero contato que tive, foi com seu pai, em abril de 2006. Nos conhecemos em uma viagem de ônibus e ele me achou interessante para sua filha. Me passou o msn da garota e eu guardei na memória. Depois de um tempo, o esqueci.
Muito tempo depois, em janeiro de 2007, ele me voltou à mente e eu a adicionei. A melhor coisa que poderia ter feito.
Me apaixonei por ela imediatamente. E ela por mim. Na verdade, M. era uma aventureira, mas eu não sabia nem me importava.
A conheci pessoalmente dia 11 de fevereiro de 2007 e a achei linda! E que presença! M. me envolveu completamente.
Nos beijamos naquela tarde, e eu terminei de me apaixonar. Ela era um moleque. Sua alegria me contagiava.
Tinha parado de fumar mas, naquele dia, voltei.
Tomei muito vinho e nunca achei tão bom! Desde então, sou apaixonada por vinho seco.
Ainda descobri que ela também gostava de pó. Era perfeito!
Combinamos de cheirarmos juntas na semana seguinte, mas ela não apareceu.
Estava completamnete desiludida, quando ela me ligou no meio da semana. Queria me ver. Nos vimos e foi maravilhoso!
Criamos laços maravilhosos e então, em abril, ela foi dormir em casa. Acho que foi um dos melhores dias da minha vida, apesar de ter tomado um porre enorme. Secamos hjuntas a garrafa de "Baianinha".
Agora nos falávamos todos os dias, e eu estava louca por ela. Descobri que ela tinha outra namorada, mais séria que eu. Desabei por dentro, mas fingi não me importar. Bastava ter M. por perto.
Ela prometeu que, da segunda vez que fosse em casa, levaria pó puríssimo. Vendi dois DVDs para conseguir o dinheiro. Eu estava há um mês sem cheirar, mas não podia negar pó puro.
Ao invés do pó, M. levou lança-perfume, e eu fiquei sem cheirar pó por mais três anos! Larguei o pó e me agarrei nos solventes. Acho que porque aquela foi, até hoje, uma das minhas melhores experiências com drogas. Tenho certeza que é porque foi com ela.
Aquele dia ficou marcado em minha vida. Decidimos que tínhamos uma música, "Aquela", dos Raimundos. Também por causa desse dia, toda vez que ouço "Gimme Gimme", do Abba, me lembro dela.
Em um momento, tive um surto e saí correndo pela casa. Voltei a mim sem entender nada, e ela simplesmente apontou para mim e gritou: "TÁ CHAPADA!" O jeito dela, a voz dela, aquela coisinha espevitada que ERA ela, eram lindos. Nunca vou me esquecer.
Até porque foi a última vez que a vi como namorada. Minha mãe descobriu que ela levou lança-perfume para casa e me proibiu de vê-la.
Continuamos a nos ligar, mas nunca mais nos vimos. Era o mês de julho.
Paramos de nos ligar, M. estava bem mais envolvida com a namorada agora.
Então, em outubro nos encontramos por acidente. Ela estava com a namorada, e foi terrível. Chorei e chorei até conhecer meu ex-namorado.
Até hoje ele acha que ela é um homem. Sabe que eu gosto de mulheres, mas acha que M. é homem. E eu nunca tive coragem de me desmintir.
A última vez que a vi, em 2008, também foi pr acidente, e no dia do seu aniversário. Ela fazia 21 anos, e era o primeiro dia da primavera. Coversamos sobre pó e eu falei que ainda estava sem. Ela ficou realmente feliz. Falei que estava namorando, e ela ficou com ciúmes.
Na despedida, não pude deixar de dizer o quanto ela estava linda. Ainda era a minha sardentinha.
Hoje converso com M. pela internet, e ela ainda está com aquela garota. Mas sempre diz que ainda me ama e que sente saudades. Eu também sinto uma imensa falta dela.
Qualquer dia vou ligar, para ouvir a voz rouquinha dela. E sei que, se nos virmos, vamos ficar. Eu não me importaria com isso, muito pelo contrário, amaria, pois a garota que quero, é a rouquinha sardenta, a ruiva frustrada que pintava os cabelos de preto.
A garota que quero, é aquela que sabe viver como ninguém!
A garota que quero, é você, M.

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